Eutanásia
Esquema
P1: Quando uma pessoa opta pela sua própria morte, o mais certo é não estar consciente da sua decisão
P2: O principal direito humano é o direito à vida
P3: Ninguém tem o direito de tirar a vida a outra pessoa mesmo se for consentido pela mesma.
P4: A aprovação da eutanásia pode ter efeitos negativos na sociedade já que pode criar o sentido de banalização da própria vida.
Conclusão: A Eutanásia não deve ser legalizada porque ninguém tem consciência moral para decidir nem para executar a sua ou a vida de outros
Reflexão:
Quando se debate a legalização ou não da eutanásia, é necessário ter-se consciência da seriedade do assunto. Estamos a falar da morte medicamente assistida, ou seja, na opção de alguém de pôr termo à sua vida através de procedimentos médicos.
Apesar de que se existisse uma eventual legalização em Portugal seria com toda certeza, muito rigorosa e com grandes restrições no acesso a este método, ninguém quando opta pela morte tem a consciência para decidir se está completamente seguro para fazer aquela opção, mesmo que seja uma decisão prévia, pode estar a ser influenciada por outros ou pela sua própria racionalidade que nem sempre decide para além da lógica.
Não nos podemos esquecer que o principal direito humano é o direito à vida, e esse nem a própria pessoa pode abdicar dele. Para além disso, ninguém tem o direito de tirar a vida a outra pessoa, mesmo que seja consentido pela mesma.
Ou seja, a Eutanásia não deve ser legalizada porque ninguém tem consciência moral para decidir nem para pôr termo à sua ou a vida dos outros.
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